"Oferecendo o estudo, o ensino, a prática, e a divulgação do Espiritismo, com a assistência integral ao ser Humano".
domingo, 30 de dezembro de 2018
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
domingo, 16 de dezembro de 2018
Fragmentos de luz
A
tormenta da geada
Castigando os
cafezais,
É igual ódio sem
freio
Que castiga quem
o traz.
Na vida
pura da gente
Quanto bem que a gente faz,
Azedume no trabalho
É pra quem caminha atrás.
Tenha cuidado na
rua
Automóvel vai e
vem,
Se cochilar
perde a vida
Vai acordar no
Além.
Cacau maduro no pé
O vento não joga ao chão,
A luz que vem da cabeça
Ilumina o coração.
(Um amigo Espiritual).
(Psicografado
por: Nelson Nascimento em reunião dos trabalhadores da casa dos Espíritas em
27/ 09/2017).
domingo, 9 de dezembro de 2018
A nostalgia do Natal
Um
amigo dizia:
–
Não sei por que, o Natal traz-me indefinível nostalgia, relacionada
com algo importante, esquecido no passado... Talvez uma ligação afetiva, uma
situação mais feliz ou – quem sabe?
– a própria pureza perdida...
Embora
estejamos diante de um paradoxo, já que a gloriosa mensagem natalina deve inspirar sempre alegrias e
esperanças, muitos experimentam
esse sentimento, associado a situações do pretérito, na existência atual ou em
existências anteriores, mas, basicamente, trata-se da melancolia por um ideal nunca realizado.
O magnetismo divino que emana da
manjedoura, nas comemorações natalinas, estabelece o confronto entre as
propostas do Evangelho e a realidade de nossa vida. Do distanciamento entre o
que somos e o que Jesus recomenda, sustenta-se a nostalgia.
O simples fato de se comemorar o
Natal com festas ruidosas, regadas a álcool,
com desperdício de dinheiro e de saúde, em detrimento dos que não têm o que comer, demonstra como
estamos longe dos valores de fraternidade preconizados pela mensagem cristã. Curiosa
situação essa, em que se festeja um aniversário
esquecendo o aniversariante e, sobretudo, o significado de seu natalício.
Lembram-se dele os fiéis nas
horas difíceis, esperando por suas providências salvadoras, e até mesmo que
opere o prodígio de fazê-los felizes, mesmo sem o merecerem.
É preciso superar semelhantes equívocos e assumir nossas responsabilidades,
a partir da compreensão de que Jesus veio para nos ensinar a viver como filhos de Deus. Como o fazem os professores
eficientes, exemplificou suas lições, vivendo-as integralmente, desde a
humildade, na manjedoura, ao sacrifício, na cruz. Usando imagens claras e objetivas, retiradas do cotidiano, Jesus
fala-nos com a simplicidade da sabedoria autêntica e a profundidade da verdade
revelada.
Aos que condenam, demonstra, na
inesquecível passagem da mulher adúltera, que ninguém pode atirar a primeira pedra, porque todos temos mazelas e imperfeições...
Aos que se perturbam com
dificuldades do presente e temores do futuro, recomenda que procurem o Reino de
Deus, cumprindo a sua justiça com empenho por levar a sério seus deveres,
agindo com retidão de consciência e “tudo mais lhes será dado por acréscimo”...
Aos que se apegam aos bens
materiais, recorda que não se pode servir a dois senhores – a Deus e às riquezas
– e relata a experiência de um homem ambicioso que ergueu muitos celeiros e
amealhou muitos bens, mas morreu em seguida, sem poder desfrutá-los, nada levando
para o Além senão um comprometedor envolvimento com os enganos do Mundo...
Aos que usam de violência para
fazer prevalecer, seus interesses, esclarece que “quem com ferro fere, com
ferro será ferido”...
Em todos os momentos, em qualquer
dificuldade ou problema, temos no Evangelho o roteiro precioso a definir a
melhor atitude, o comportamento mais adequado, a iniciativa mais justa.
Consumimos rios de dinheiro à
procura de conforto, prazer, distração, buscando o melhor para nossa casa,
nossa aparência, nossa saúde, e deixamos de lado o recurso supremo, que não
custa absolutamente nada: as lições de Jesus.
Se o fizéssemos saberíamos que
muitas vezes temos procurado a felicidade no lugar errado, à distância do que
ensinou e exemplificou o Cristo, colhendo, invariavelmente, desilusões.
Como reflexão natalina,
consideremos o desafio que Jesus nos propõe: encararmos a realidade,
compreendendo que a jornada terrestre tem objetivos específicos de renovação e
progresso que não podem ser traídos, sob pena de colhermos frustrações e
desenganos, em crônica infelicidade. Para vencê-lo é indispensável que nos
disponhamos a seguir o Cristo, imprimindo suas marcas em nós, a fim de que
sejamos marcados pela redenção.
Richard Simonetti
e-mail:
richardsimonetti@uol.com.br
domingo, 2 de dezembro de 2018
Saiba ver a vida
A Doutrina Espírita diz que todos nós, como criaturas
do Supremo Criador – Deus, fomos criados para vivermos a felicidade.
Criados simples e ignorantes todos nós, espíritos
imortais, deveremos caminhar para a perfeição compatível com a criatura.
Conforme a questão nº 115 de O Livro dos Espíritos: “Deus criou todos os Espíritos simples e
ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de
esclarecê-lo e de os fazer chegar progressivamente à perfeição. Nesta perfeição
é que eles encontram a pura e eterna felicidade”. (1)
Nessa caminhada deveremos, gradativamente, desenvolvermos:
a inteligência, os sentimentos e as emoções.
Por isso é muito importante como “vemos a vida”!
Vou relatar uma história muito elucidativa:
“Conta-se que uma indústria de calçados do Rio Grande
do Sul, vendo que o mercado interno estava bastante competitivo, pensou em
exportar sapatos para a Índia. Após elaborar um detalhado projeto, enviou dois
consultores para lá, a fim de realizarem algumas pesquisas de campo e analisar
o potencial de mercado do país.
Após algumas semanas, um dos consultores enviou o seguinte
e-mail à diretoria da empresa:
- Senhores, cancelem o projeto de exportação de
calçados para a Índia, pois aqui ninguém usa sapatos.
Os diretores ficaram pensativos, mas resolveram esperar
o segundo consultor. No dia seguinte, receberam a mensagem:
- Senhores tripliquem o projeto de exportação de
calçados para a Índia, pois aqui ninguém usa sapatos, ainda. (2)
Observemos como as situações da vida podem ser
apreciadas de forma diferentes: de forma positiva ou de forma negativa.
No caso relatado, um consultor pessimista vê o fato:
pessoas não usam sapato, de forma pessimista; o outro consultor vê o mesmo fato
de forma otimista.
A situação de as pessoas não usarem sapato, porque
andam de sandália ou mesmo descalças é um fato que pode ser encarado de forma
pessimista ou otimista.
Sob o aspecto pessimista, ou melhor, realista,
constata-se a natural dificuldade em abrir um mercado novo para esse possível
cliente, no entanto, de forma otimista pode-se considerar o potencial que esse
mercado oferecerá se for adequadamente motivado para o uso do sapato.
Assim, de maneira geral, são os fatos em nossas vidas.
A nossa sensibilidade é fundamental para sermos
realistas, buscarmos novas soluções, abrir novos horizontes, encontrar
respostas eficientes para os desafios.
“Na obra citada encontramos, ainda, os questionamentos:
Com qual dos consultores você mais se identifica?
De modo geral, você é otimista ou pessimista? Porque?
Como pode melhorar essa postura? (3)
Entre os dois extremos: pessimista e otimista,
acreditamos que a melhor postura mental e de conduta é a: realista.
E o que seria a conduta realista?
É ter condições de ver em todas as situações os valores
que nos levam ao otimismo e, também, todos os fatores que nos puxam para o
pessimismo.
Contrabalançar esses dois extremos é viver de forma
saudável e construtiva.
É saber ver a vida pela ótica da verdade.
Daí lembrarmos a afirmativa do Mestre Jesus: “Conhecereis
a Verdade e ela vos fará livres”.
Bibliografia:
(1) – O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
– Ed. FEB. Pág. 115;
(2) – Parábolas de Liderança,
Darlei Zanon, Ed. Paulus, pág. 28;
(3)
– Parábolas de Liderança, Darlei Zanon, Ed. Paulus,
pág. 29.
Aylton Paiva é estudioso
da Doutrina Espírita para sua aplicação na pessoa e na sociedade (www.ayltonpaiva.blogspot.com).
Obs.: Artigo publicado em 01/06/2012, no
Jornal Correio de Lins
domingo, 25 de novembro de 2018
Ao seu alcance
Ele
caminhava lentamente pela calçada naquele dia ensolarado.
Suas
vestes esfarrapadas, cabelo e barba crescidos, pés descalços, barriga vazia, destino
incerto, semblante sofrido.
O
olhar sereno deixando transparecer a desilusão, a fixar os transeuntes que se
aproximavam e por ele passavam, como se estivesse à procura de algo que ainda
não encontrara.
Seu
nome? -Talvez não interesse a muitos.
Suas
idéias? -Com certeza serão diferentes
das nossas.
Sua
idade? -Talvez metade do que imaginamos.
Seus
familiares? -Talvez não saiba dizer por
onde andam.
Em
condições lastimáveis, iguais a estes caminheiros que passam por nós
despercebidos em direção ao objetivo maior, que também é o nosso, existem
muitos vitimados pela própria sorte.
Todos
nós sabemos da necessidade de estendermos nossas mãos amigas a esses irmãos,
através do auxilio de qualquer espécie, não como favor, mas sim como nossa
obrigação perante a Divindade, em agradecimento por tudo de bom que temos
recebido.
Visite
um albergue noturno, um asilo, um hospital, converse com alguns destes que lá
se abrigam, ou mesmo na rua; Deixe que lhes contem sobre suas vidas, seus passados;
As alegrias que já tiveram, ou mesmo suas desventuras. Eles se sentirão
valorizados com sua atenção, se sentirão gente, e que ainda têm amigos. Uma
simples visita pode proporcionar a esses irmãos, um maior refazimento que
qualquer medicação.
“OUVIR”,
e dedicar o conforto da palavra amiga, aos menos afortunados, é uma caridade ao
alcance de todos.
Nelson Nascimento
e-mail: nelson.nascimento1@yahoo.com.br
Lins - SP
domingo, 18 de novembro de 2018
Amigos queridos
O momento é muito importante,
pois na medida em que a vontade “brota”
de nossos corações, através de sentimentos positivos, os pensamentos se voltam
para a curiosidade do aprendizado. Através disto é que tudo tem o seu início.
O “despertar” pode acontecer a qualquer momento da nossa existência
humana, onde as encarnações é que permitem adquirir esses conhecimentos, pois
através das experiências reais, e não fictícias ou imaginárias, é que produzem
os resultados de tudo o que nos ensina, seja através da participação direta ou
indireta, ou ainda mais, pela observação dos acontecimentos. Tudo pode
acontecer de forma positiva ou não, produzindo energias reais, também positivas
ou nem tanto, que permitem o discernimento, a enriquecer o nosso aprendizado.
Portanto, amigos queridos,
tudo é conhecimento, pois com tudo o que acontece, seja por informações ou
participações, são necessárias para que nós possamos, diariamente, aprender,
crescer e evoluir. Por esta razão, irmãos queridos, observem que em todos os
momentos há a possibilidade de aprender, bastando para isso, observar com mais
atenção, treinar mais a nossa capacidade de percepção, pois em alguns momentos,
a sutileza se torna suficiente a nos ensinar.
Desta forma, amigos, estejam
atentos, observem, mas sempre com carinho e amor, para que a compreensão seja
sempre o requisito mais importante para esse aprendizado. Somando-se a tudo
isso, aprendamos a valorizar a convivência, seja com irmãos afins ou aqueles
com quem não nos simpatizamos muito, pois através da harmonia ou da ausência
dela, devemos observar que tudo pode ser positivo, dependendo sempre da forma
como conseguimos captar o melhor que pudermos para usufruir daquilo que
conseguirmos para o nosso conhecimento.
Irmãos queridos, não desanimem
quando se sentirem incapacitados, pois estamos caminhando para a nossa ascensão
evolutiva, e nesse trajeto, muitos já se adiantaram, pois antes chegaram, não
se tratando assim, de valorização de condições, mas sim, de níveis em que cada
um se encontra. Tranquilizem-se sempre, na medida em que todos já sabemos que
somos filhos do “mesmo Pai”, surgindo
ante ou depois, neste mundo que tanto nos permitem, errar, acertar, sofrer,
dificultar ou facilitar, sorrir sempre ou nem tanto, sentir alegrias ou
tristezas, mas sempre propositais para o nosso enriquecimento do caminhar em
direção à plenitude espiritual. Sabedores somos que a quantidade de tempo para
ela atingir é incontável e infinita e
por isso é que devemos valorizar o “aqui
e o agora”, pois se torna o momento mais importante, para viver, sentir,
agir, sofrer, mas principalmente AMAR,
pois através desse sentimento é que conseguimos nos unir cada vez mais, com
todos os nossos irmãos, diariamente, a adquirir aprendizados e conhecimentos,
pois a convivência se torna enriquecedora, se assim conseguirmos usufruir, com
atenção, percepção e principalmente, com AMOR.
Aliás, façam do AMOR, o “ingrediente” principal para a melhor “receita do bem viver”, pois por ele e com ele é que conseguiremos
mais, melhor viver, amando, respeitando, crescendo e aprendendo sempre com os
mais variados irmãos, com suas diferenças ou semelhanças, a nos oferecer aquilo
que necessitamos, o respeito e o AMOR.
E por essa razão é que devemos
exercitar muito a lição que Jesus nos concedeu um dia, nesta Terra: “AMEMOS
UNS AOS OUTROS, FAZENDO POR ELES AQUILO QUE GOSTARÍAMOS PARA NÓS MESMOS”.
O PAI ABENÇOA A TODOS, TODOS OS DIAS !
PAZ, AMOR E ESPERANÇA !
Irmão
Josué
(psicografia do II MÓDULO
do Curso de Espiritismo da CASA DOS ESPÍRITAS em 29/10/2018, segunda-feira)
domingo, 4 de novembro de 2018
domingo, 28 de outubro de 2018
É o prognóstico
Pela primeira vez, em
muitos anos, o Doutor Ricardo estava em férias. Acompanhado de Cristina, a dedicada esposa, desfrutava de merecido descanso em estância hidromineral. Era uma abençoada trégua na rotina estafante de médico obstetra.
Enquanto a esposa
repousava após o almoço, ele, irrequieto como sempre, pouco afeito à inatividade, transitava por aprazível parque público, semeado de árvores frondosas e convidativos bancos.
Detendo-se junto a gracioso lago artificial, observara, discretamente, simpática senhora em cadeira de rodas, sob os cuidados de uma jovem. Admirou-se da solicitude da enfermeira, que se
desvelava em atenções em favor da
enferma. Esta não lhe era estranha.
Não foi difícil lembrar-se. Tratava-se,
certamente, de dona Júlia, que fora sua paciente há pelo menos vinte e cinco anos. Desde então, não tiveram nenhum contato. Tão seguro reconhecimento,
após tanto tempo, era decorrente das circunstâncias marcantes que
caracterizaram seu relacionamento.
Júlia concebera o primeiro filho aos quarenta e cinco anos. No início da gestação, sofrera duas fortes emoções: inicialmente, a constatação de que estava
com sífilis, vítima indefesa dos
desregramentos do esposo. Logo depois, ele morrera, envolvido em grave acidente automobilístico.
Ricardo
sugerira o aborto terapêutico. Levar adiante
a gestação, considerada a soma dessas circunstâncias
adversas, constituía um grande risco em
relação à sua própria integridade física. Por outro
lado, o bebê poderia sofrer graves limitações físicas e
mentais. Mais provável que viesse à luz natimorto.
Obstinadamente,
Júlia recusou seguir sua orientação. Discutiram, mas ela foi irredutível: Queria o bebê. Tudo correria bem. Confiava em Deus. O Senhor não a desampararia!...
Ricardo
não soubera do desfecho, porquanto a
paciente transferira residência para cidade distante, no quarto mês de gestação. Curioso, aproximou-se:
— Desculpe, senhora. Seu
nome é Júlia?...
— Prazer em vê-lo, Doutor Ricardo. Reconheci-o
tão logo o vi. Está muito bem! Os anos não lhe
pesaram!...
Conversaram
durante algum tempo. A jovem afastara-se, discretamente, deixando-os à
vontade. O médico desejava indagar a respeito do bebê, mas conteve-se, temendo ser indiscreto, a revolver velhas feridas, tendo em vista seu sombrio prognóstico. Buscando evitar o melindroso assunto, comentou:
— Vejo que tem estado doente...
— Sim, há dois anos. Fui acometida por uma esclerose
amiotrófica. Só não fiquei inteiramente paralisada
graças à competência dos médicos que me
atenderam e aos préstimos dessa adorável criatura que
me acompanha. Ela se multiplica em cuidados,
ajudando-me nos intermináveis exercícios. Mais que
isso: socorre-me nos momentos de dor. Conforta-me se estou angustiada.
Estimula-me se perco o ânimo. Sempre prestativa, alegre e gentil, é
o cireneu abençoado que Deus colocou em meu caminho, amparando-me em minha provação.
— Apesar de seus problemas, a senhora foi afortunada.
Encontrar um anjo como enfermeira é como ganhar na loteria!...
— Concordo plenamente... Só
que ela é bem mais do que uma simples enfermeira...
Abrindo
sorriso brejeiro, como criança que faz
arte, arrematou:
— Ela é minha filha muito querida. Aquela mesma
filha que não teria nascido se eu seguisse sua recomendação,
meu caro doutor!...
Ricardo viu-se a sorrir também, feliz por ter se equivocado em seu prognóstico, a considerar, intimamente, que o coração materno, não raro, enxerga muito além da
acanhada visão dos médicos da Terra.
* * *
Há situações aflitivas
comparáveis a processo gestatório difícil, de perspectivas sombrias. Muitos tentam livrar-se delas fugindo às suas
responsabilidades, como a mulher que interrompe
indesejável gravidez.
Os que resistem a esse
impulso verificam, mais tarde, que sua perseverança no cumprimento do dever partejou potencialidades que enriquecem suas vidas, tornando-os
mais fortes e destemidos, capazes de enfrentar com serenidade os
temporais da existência e de edificar com segurança a própria felicidade.
Richard Simonetti
e-mail:
richardsimonetti@uol.com.br
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