domingo, 27 de maio de 2018

A expressão do bem e do mal


A BONDADE:         Causa sentimento de paz interior.
     A MALDADE:    Causa euforia e falsa satisfação.
A BONDADE:         Angaria gratidão e respeito.
    A MALDADE:     Angaria inimigos.
A BONDADE:         Propicia Merecimento e virtude
   A MALDADE:      Propicia Resgate e sofrimento.
A BONDADE:         Eleva
   A MALDADE:      Degrada e dificulta e evolução.
A BONDADE:         Aproxima-nos de Deus.
   A MALDADE:      Afasta-nos de Deus.
A BONDADE:         Ajuda-nos a prosperar no tempo.
   A MALDADE:      Estaciona-nos no tempo.
A BONDADE:         Anima, consola, Cura.
   A MALDADE:      Maltrata e Fere.
A BONDADE:         Renova Esperanças.
   A MALDADE:      Desacredita, e fomenta o ódio.
A BONDADE:         É um facho de Luz.
   A MALDADE:      É Treva intensa.
A BONDADE:         Enternece.
   A MALDADE:      Desespera .
A BONDADE:         É Terapia para a Alma.
   A MALDADE:      É Vírus Arrasador para a Alma.
A BONDADE:         É fruto do Amor. 
   A MALDADE:      É fruto do Rancor, do Ódio, da Inveja.
A BONDADE:        É Criação divina.
    A MALDADE:    É criação Humana. 
   Os espíritos foram criados Simples e Ignorantes, ou seja: tão aptos para o bem quanto para o mal, e a todos foi dado por Deus “O livre Arbítrio” para que possam seguir o caminho desejado, com a responsabilidade da reparação quando os seus atos venham a causar danos ou sofrimentos aos semelhantes e infringir as leis Divinas (ou Naturais), e assim conseguir alcançar a felicidade prometida, pelo mérito do seu esforço pessoal e da submissão aos desígnios da providência, com vistas à harmonia universal. Foi lhe dado também a noção do Bem e do Mal para que saiba discernir.
    O sofrimento a ser suportado por cada um, e o gozo da felicidade relativa que alcançamos, é o reflexo dos atos praticados (bons ou maus), e das intenções alimentadas ao longo do caminho percorrido através das diversas reencarnações.
  Diante desses ensinamentos da Doutrina Espírita, podemos chegar a conclusão de que “O AMOR” é o caminho seguro para buscarmos a felicidade relativa que esteja ao nosso alcance no atual estágio evolutivo.
      
PENSE NISSO!

(Livro dos Espíritos, Questões: 115/122).
Nelson Nascimento
e-mail: nelson.nascimento1@yahoo.com.br

domingo, 20 de maio de 2018

Sete noites por semana


    Pai Amâncio, vim pedir-lhe ajuda para meu filho. Tem uma lesão no olho esquerdo. Os médicos afirmam que poderá perder a visão. Estou muito aflita! Rick mal chegou aos vinte anos!...
Justificava-se a preocupação de Adelina. O mal era grave. O outro olho também corria risco.
     Acalme-se, minha filha. Vamos tratar dele espiritualmente, a par do tratamento médico. Receberá passes magnéticos, uma vez por semana. Mas o menino deverá assumir um compromisso...
     O que o senhor mandar, pai. Nenhum sacrifício será demais para lhe salvar a visão.
     Quero que compareça a todas as reuniões de nosso Centro, o que equivale dizer que ele virá sete noites por semana, com disposição para ouvir atentamente os expositores.
Adelina regressou exultante ao lar. Conhecia a força daquele bondoso Espírito. Já considerava o filho curado. Não atentou, porém, à dificuldade que se evidenciou ao lhe transmitir a recomendação.
        – Diariamente? Até aos domingos?!
        – Sim, meu querido.
        – Mas, mamãe, a senhora sabe que nunca frequentei o Centro, embora goste de ler sobre Espiritismo. Assistir às reuniões sete noites por semana é impensável!
        – Concordo que não é uma ideia atraente para você. No entanto, é essa a orientação de Pai Amâncio...
– Nem parece "pai"... Isto é coisa de "padrasto"!
–Tudo bem, filho. O olho é seu...
Embora a ideia não o agradasse, Rick não tardou em concordar. Em favor de nossa iniciação espiritual, os problemas físicos são mais eloquentes que mil discursos.
Com a fidelidade do náufrago que se agarra a uma tábua de salvação, compareceu durante meses às sessões públicas, religiosamente sete noites por semana.
Em princípio, ia contrariado. Mas logo começou a se interessar pelas preleções. Gostou. Retirou livros na biblioteca. Aprofundou-se no estudo da Doutrina Espírita. E logo pediu serviço...
Adelina exultava. Na primeira oportunidade conversou com o guia:
– Pai Amâncio, quero agradecer-lhe. Sua orientação foi preciosa.
       – O menino sarou do olho?
       – Está bem melhor, mas isso é secundário. O importante é que ele abraçou o serviço no Centro com muito amor!
   Eu sei, minha filha. Tenho acompanhado seus progressos. Saiba que ele tem compromisso com esta casa, assumido no plano espiritual, antes do renascimento.
   Entendo agora sua exigência que, em principio, causou-me estranheza. Nunca o vira proceder assim...
  É que se tratava de um caso especial. Nosso Rick estava maduro para a tarefa. Faltava apenas um estímulo. Eu sabia que daria certo.
  E o senhor acredita que permanecerá firme?
  Esperamos que sim, em seu próprio benefício. O Espiritismo está em seu sangue. Não se sentirá feliz de outra forma.

                                        * * *
Todos assumimos determinados deveres ao reencarnar.
As próprias circunstâncias da vida terrestre nos induzem ao cumprimento daqueles relacionados com família, profissão, vida social.
Os mais difíceis dizem respeito aos ideais de espiritualidade, nos domínios da religião, porquanto estes dependem, essencialmente, de nossa disposição em cogitar deles. Por isso, não raro, somente despertamos para esse esforço com as clarinadas do sofrimento.

Richard Simonetti
e-mail: richardsimonetti@uol.com.br

domingo, 13 de maio de 2018

A imprudência e a cólera


Seguiam os carros em fila indiana. Na minha frente, antes do cruzamento das ruas, um carro.
Seguiamos. A preferencial era nossa.
Subitamente outro carro, sem respeitar a sinalização de solo: PARE, avançou.
O condutor do automóvel, na minha frente, freou bruscamente e imediatamente buzinou, colocou o braço para fora, através da janela, e, por sua expressão, e a forma como articulava as palavras, tenho certeza de que ele não estava agradecendo o imprudente.
Mais adiante, com toda a segurança, ao ultrapassá-lo, rapidamente, percebi que sua fisionomia ainda estava tensa com a forte emoção da cólera estampada.
É evidente que a imprudência do motorista que cortou a sua frente foi de molde a produzir grande susto e forte indignação, todavia é sempre preciso ter cautela para não deixar os sentimentos e emoções assim gerados tomarem conta da nossa racionalidade de seres humanos.
Muitos são os episódios relatados no noticiário policial que culminam com atritos físicos e até mesmo com o homicídio.
Encontramos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, na reflexão sobre: “Bem aventurados os pacíficos ...” – Jesus, no Capítulo IX, item 9, parágrafo segundo: “Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo perder o sangue frio e a razão.
Pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição?
Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.”
E mais adiante complementa: “Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vitima. Mas, outra consideração, sobretudo, deverá contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama?
E que pesar mortal, se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida!
Da reflexão desse texto concluímos a importância de aprender a controlar nossas emoções e sentimentos para não avançarmos indevidamente os sinais da vida e provocarmos graves acidentes de sérias consequências para nós e para aqueles com quem convivemos.
Como, necessariamente, precisamos aprender a controlar o carro e as regras de trânsito, também necessitamos aprender a conduzir o maravilhoso veículo de nossa manifestação na vida material – o corpo físico e, ainda, as regras de bem nos conduzir, mesmo diante de obstáculos.
Continuamos a nossa viagem.
Mais adiante, o motorista imprudente estava com o carro estacionado. Ao lado dele o policial lavrando o auto de infração. Para aproveitar os “segundinhos” atravessara o sinal vermelho.
Felizmente nada de grave. Somente a multa educativa: pontos na carteira e um valor a ser pago.
Porém quantas desgraças em consequência de atos como o dele: acidentes, ferimentos, limitações para o resto da vida e mortes.
O outro motorista, assustado e encolerizado, aos poucos foi se acalmando. Chegando em casa tomou um copo d’água para tranquilizar mais.
Felizmente não teve enfarto, nem AVC. Alguns têm!
E eu ... procurando aprender a lição protagonizada pelos dois.
Vivendo e aprendendo!

Aylton Paiva é estudioso da Doutrina Espírita para sua aplicação na pessoa e na sociedade (www.ayltonpaiva.blogspot.com).

Obs.: Artigo publicado em 16/03/2012, no Jornal Correio de Lins

terça-feira, 8 de maio de 2018

02 - Espiritismo e Esperanto


SALUTOJ
           Ĉiu saluto devas bazi sin sur penso de paco kaj ĝojo.
          Pensu pri via ĝojo, kiam iu sendas al vi vortoj  de amo kaj simpatio kaj faru tion saman a la aliaj.
          Uzu la ridikapitalon kaj vi rimarkos, ke tia investo alportos al vi altvaloran renton de kunlaboro kaj feliĉo.
           Unu frazo de boneco kaj kompreno faras mirindaĵojn en la konstruado de la sukceso.
           Helpu la familianojn per via parolo de kompreno kaj espero.
           Se vi havas ian ĉagrenon restantan en la hieraŭo, komencu la tagon, laŭ maniero de la Suno – forgesante la ombron kaj denove brilante.
( Verda Signalo, de la spirito Andreo Ludoviko/Francisco Cândido Xavier, el la portugala lingvo tradukis Allan Kardec Afonso Costa, Ed. Sociedade Editora F.V. Lorenz, Brasil (Brazilo)

 SAUDAÇÕES

Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria.
Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros.
Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.
Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito.
Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança.
Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: - esquecendo a sombra e brilhando novamente.

( Sinal Verde, pelo espírito de André Luiz/ Francisco Cândido Xavier, Ed. CEC)

domingo, 6 de maio de 2018

A maledicência


Terminada a sessão mediúnica, Roberto e os companheiros prestaram-se para a saída do Centro Espírita Paz e Fraternidade.
Almerina comentou com entonação fraterna e estimulante:
- Roberto, seu comentário sobre a importância da palavra foi muito oportuno.
- Você achou, Almerinda? Realmente me senti bem amparado pela espiritualidade... ao lado da minha preparação no estudo do tema...
O grupo de companheiros acompanhava o diálogo com atenção e interesse.
Nós, do lado espiritual, regozijamo-nos com o conteúdo da palestra e com o diálogo edificante.
Mas alguns passos e cruzaram a soleira da porta do templo.
O ambiente espiritual se fez mais pesado.
Subitamente a fisionomia dos dialogadores modificou-se.
Diz Roberto, mudando o tom da conversa e da entonação:
- Pois é, gente, como é bom estarmos preparados para a tarefa... mas vocês viram que o Reginaldo não estava com boa cara. Ele queria fazer a preleção... contudo ele não está preparado...
- Realmente – atalhou Genésio -, quem é ele, ainda, para usar a tribuna espírita...
Subitamente, um espírito vestido igual a um palhaço estilizado acercou-se de Roberto, que passou a relatar detalhes da vida particular de Reginaldo.
Os companheiros estavam, agora, cercados de pesadas nuvens e o espírito, brincalhão e inconsequente, ria a cada tirada mais maliciosa.
- Mas quem é esse terrível obsessor brincalhão? - indaguei.
- É o obsessor da “fofoca”, tecnicamente denominada maledicência -, respondeu o Mentor Espiritual que nos acompanhava na excursão de aprendizagem sobre ser e parecer. E acrescentou ele:
- Não foi à toa que o Mestre Jesus nos exortou: “Orai e vigiai”!

Hilário Silva

Psicografado em reunião privativa, na cidade de Lins, em 05/05/1999.

Fonte:
Histórias e Recados do Mundo Espiritual – Depoimentos e Reflexões
Psicografia de Aylton Paiva – 2ª edição – Mythos Editora Ltda.

Aylton Paiva é estudioso da Doutrina Espírita para sua aplicação na pessoa e na sociedade (www.ayltonpaiva.blogspot.com).