domingo, 18 de fevereiro de 2018

À hora do entardecer

(Reflexão)
O nascer do sol majestoso e sorridente sempre anuncia a renovação incessante da vida na terra. Com raios luminosos acaricia plantas, fortalece as vidas vegetais e animais... Aquece o pântano.  Permanece esplendoroso, intocável, soberano, exalando energia na imensidão do universo, atravessando vales e ignorando fronteiras.
No entanto, o dia tem suas horas, suas mudanças climáticas, obedecendo às leis da natureza que divide o tempo entre: o sol, a lua, a chuva, o frio. As horas radiantes disponíveis à soberania solar sempre vem alcançar com eficiência e objetividade as determinações das leis naturais que o leva a suprir as necessidades de sobrevivência das espécies existentes no planeta, até ser envolvido pelo brilho das estrelas cintilantes bordadas no fundo negro do firmamento.
A sabedoria do planejador supremo das leis que regem o universo deixa evidenciar a harmonia que reina entre tudo que existe.
Não poderiam ser diferentes as leis que regem as vidas humanas, que também fazem parte desse sofisticado sistema. O choro do recém-nascido, qual trombeta a anunciar o sol de uma nova vida, nos chega, para depois de algum tempo se transformar em sorriso gracioso, e iluminar o lar, trazendo alegria aos componentes da família. A partir daí, a vida floresce, aquece corações, fortifica laços de amor e amizade... Trabalha, pensa, vive emoções de alegria e de tristeza... Sofre, recupera-se, e prossegue.
A estrada que encontra pela frente lhe dá opções, tem livre arbítrio, toma o rumo que desejar. Responsabiliza-se por todas as suas ações, boas ou más, não tem como fugir das responsabilidades assumidas, porque o arquivo da consciência tudo grava para os devidos acertos que definirá o grau do progresso alcançado, conforme determinação da supremacia criadora... Tudo é equilíbrio nesse reino magnífico em que vivemos.
A hora do entardecer da vida com certeza chegará, e, assim... O momento do descanso. Exausto, refletirá sobre o caminho percorrido, dificuldades superadas, laços de amor ou de ódio construídos, período de tempo aproveitado... Ou perdido, que não voltará. Assim será o fim do período concedido para o preenchimento do espaço reservado na terra ao burilamento da alma humana. Resta então, fechar com a chave da consciência tranqüila... Ou não, a janela pela qual enxergamos a vida, e aguardar na eternidade a oportunidade de um novo dia.
“NASCER, MORRER, RENASCER DE NOVO, TAL É A LEI”-(Allan Kardec).

Nelson Nascimento

e-mail: nelson.nascimento1@yahoo.com.br

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