(Reflexão)
O nascer do sol majestoso e sorridente sempre anuncia a renovação
incessante da vida na terra. Com raios luminosos acaricia plantas, fortalece as
vidas vegetais e animais... Aquece o pântano.
Permanece esplendoroso, intocável, soberano, exalando energia na
imensidão do universo, atravessando vales e ignorando fronteiras.
No entanto, o dia tem suas horas, suas mudanças climáticas, obedecendo
às leis da natureza que divide o tempo entre: o sol, a lua, a chuva, o frio. As
horas radiantes disponíveis à soberania solar sempre vem alcançar com
eficiência e objetividade as determinações das leis naturais que o leva a
suprir as necessidades de sobrevivência das espécies existentes no planeta, até
ser envolvido pelo brilho das estrelas cintilantes bordadas no fundo negro do
firmamento.
A sabedoria do planejador supremo das leis que regem o universo deixa
evidenciar a harmonia que reina entre tudo que existe.
Não poderiam ser diferentes as leis que regem as vidas humanas, que
também fazem parte desse sofisticado sistema. O choro do recém-nascido, qual
trombeta a anunciar o sol de uma nova vida, nos chega, para depois de algum
tempo se transformar em sorriso gracioso, e iluminar o lar, trazendo alegria
aos componentes da família. A partir daí, a vida floresce, aquece corações,
fortifica laços de amor e amizade... Trabalha, pensa, vive emoções de alegria e
de tristeza... Sofre, recupera-se, e prossegue.
A estrada que encontra pela frente lhe dá opções, tem livre arbítrio,
toma o rumo que desejar. Responsabiliza-se por todas as suas ações, boas ou
más, não tem como fugir das responsabilidades assumidas, porque o arquivo da
consciência tudo grava para os devidos acertos que definirá o grau do progresso
alcançado, conforme determinação da supremacia criadora... Tudo é equilíbrio
nesse reino magnífico em que vivemos.
A hora do entardecer da vida com certeza chegará, e, assim... O
momento do descanso. Exausto, refletirá sobre o caminho percorrido,
dificuldades superadas, laços de amor ou de ódio construídos, período de tempo
aproveitado... Ou perdido, que não voltará. Assim será o fim do período concedido
para o preenchimento do espaço reservado na terra ao burilamento da alma
humana. Resta então, fechar com a chave da consciência tranqüila... Ou não, a
janela pela qual enxergamos a vida, e aguardar na eternidade a oportunidade de
um novo dia.
“NASCER, MORRER, RENASCER DE NOVO, TAL É A LEI”-(Allan Kardec).
Nelson Nascimento
e-mail: nelson.nascimento1@yahoo.com.br
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