Aylton Paiva |
Esse
novo relato em que ele dá detalhes sobre as atividades dos benfeitores
espirituais foi denominado Obreiros da Vida Eterna.
Tinhamos
informações muito vagas sobre a assistência espiritual que recebemos de Deus –
nosso Pai e Criador e de Jesus nosso Mestre e Benfeitor Planetário.
Por
isso supúnhamos que essa ajuda fosse feita de maneira milagrosa ou fantasiosa,
quando, com uma varinha mágica, tudo se resolveria.
No
entanto, se a ajuda, o amparo aqui, nesse plano físico, em que nos encontramos
exige conhecimento, preparação, capacidade de execução, lá, no plano
espiritual, André Luiz informa que, também, é necessário estar preparado para
ajudar os espíritos desligados do corpo físico, tanto quanto, os espíritos
encarnados, que somos nós.
Essa
ação envolve não só o conhecimento, mas, ainda, a capacidade de amar.
Todo
trabalho no bem para se efetivar demanda o envoltório do amor nas suas
múltiplas faces de exteriorização.
Além
disso, ele revela as dificuldades, os óbices, as barreiras a serem transpostas.
Quando
da assistência espiritual, em nome de Deus e Jesus, aos encarnados estes é que
opõem os mais diferentes empecilhos para tal ajuda.
Materializam
esses obstáculos sob a forma de: descrença na vida espiritual após a morte, a
revolta, o desânimo, os vícios, o ódio, egoísmo e o orgulho.
Tem
grande facilidade de receber essa abençoada assistência aquelas pessoas que
procuram sintonizar o bem. Aquelas que procuram os caminhos da espiritualidade,
sobretudo, aquelas que, também, sentem o valor e a importância de ajudar o
outro; quer ele esteja no lar, no ambiente de trabalho ou os que pervagam na
periferia das cidades e nos círculos das carências e miserabilidade.
André
Luiz, o médico bem sucedido, que viveu e morreu no Rio de Janeiro, pela
admirável mediunidade de F. C. Xavier, revela a grandiosidade e a beleza dos
Obreiros da Vida Eterna, em suas tarefas de socorro, amparo e orientação
àqueles que transitam pelas vias da ilusão, do engano, das emoções e
sentimentos descontrolados.
Lances
dolorosos, aflitivos, mas, de outra parte, também de excelentes formas de
irradiação do amor.
Enfim,
ele demonstra o absoluto acerto da afirmativa da prece de Francisco de Assis:
“É dando que receberemos”, alicerçada na exortação de Jesus: “Faça aos outros o
que desejaria que se lhe fizesse”.
Quem
planta o bem facilita a possibilidade de receber a ajuda espiritual, quando
necessária.
Bibliografia:
Obreiros
da Vida Eterna - André Luiz/F. C. Xavier – Ed. FEB.
Aylton
Paiva é estudioso da Doutrina Espírita para sua aplicação na pessoa e na
sociedade (www.ayltonpaiva.blogspot.com).
Obs.:
Artigo publicado em 08/07/2011, no Jornal Correio de Lins
Nenhum comentário:
Postar um comentário