domingo, 11 de dezembro de 2016

Obreiros da vida eterna

Aylton Paiva
Dando continuidade a sua estada na cidade espiritual de Nosso Lar, André Luiz relata as suas novas atividades na dimensão de vida em que se encontra.
Esse novo relato em que ele dá detalhes sobre as atividades dos benfeitores espirituais foi denominado Obreiros da Vida Eterna.
Tinhamos informações muito vagas sobre a assistência espiritual que recebemos de Deus – nosso Pai e Criador e de Jesus nosso Mestre e Benfeitor Planetário.
Por isso supúnhamos que essa ajuda fosse feita de maneira milagrosa ou fantasiosa, quando, com uma varinha mágica, tudo se resolveria.
No entanto, se a ajuda, o amparo aqui, nesse plano físico, em que nos encontramos exige conhecimento, preparação, capacidade de execução, lá, no plano espiritual, André Luiz informa que, também, é necessário estar preparado para ajudar os espíritos desligados do corpo físico, tanto quanto, os espíritos encarnados, que somos nós.
Essa ação envolve não só o conhecimento, mas, ainda, a capacidade de amar.
Todo trabalho no bem para se efetivar demanda o envoltório do amor nas suas múltiplas faces de exteriorização.
Além disso, ele revela as dificuldades, os óbices, as barreiras a serem transpostas.
Quando da assistência espiritual, em nome de Deus e Jesus, aos encarnados estes é que opõem os mais diferentes empecilhos para tal ajuda.
Materializam esses obstáculos sob a forma de: descrença na vida espiritual após a morte, a revolta, o desânimo, os vícios, o ódio, egoísmo e o orgulho.
Tem grande facilidade de receber essa abençoada assistência aquelas pessoas que procuram sintonizar o bem. Aquelas que procuram os caminhos da espiritualidade, sobretudo, aquelas que, também, sentem o valor e a importância de ajudar o outro; quer ele esteja no lar, no ambiente de trabalho ou os que pervagam na periferia das cidades e nos círculos das carências e miserabilidade.
André Luiz, o médico bem sucedido, que viveu e morreu no Rio de Janeiro, pela admirável mediunidade de F. C. Xavier, revela a grandiosidade e a beleza dos Obreiros da Vida Eterna, em suas tarefas de socorro, amparo e orientação àqueles que transitam pelas vias da ilusão, do engano, das emoções e sentimentos descontrolados.
Lances dolorosos, aflitivos, mas, de outra parte, também de excelentes formas de irradiação do amor.
Enfim, ele demonstra o absoluto acerto da afirmativa da prece de Francisco de Assis: “É dando que receberemos”, alicerçada na exortação de Jesus: “Faça aos outros o que desejaria que se lhe fizesse”.
Quem planta o bem facilita a possibilidade de receber a ajuda espiritual, quando necessária.

Bibliografia:
Obreiros da Vida Eterna - André Luiz/F. C. Xavier – Ed. FEB.

Aylton Paiva é estudioso da Doutrina Espírita para sua aplicação na pessoa e na sociedade (www.ayltonpaiva.blogspot.com).

Obs.: Artigo publicado em 08/07/2011, no Jornal Correio de Lins

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